Já é de conhecimento popular que a obesidade aumenta os riscos de hipertensão, diabetes e doenças cardíacas em geral. O excesso de peso, considerado pandemia mundial, pode levar a outras conseqüências ainda mais preocupantes.
Pesquisas recentes confirmam que a obesidade afeta indivíduos não só fisicamente como mentalmente, predispondo pessoas com excesso de peso a baixa auto-estima, depressão e prejudicando portadores de doença de Alzheimer.
A qualidade de vida de obesos também pode ser influenciada pela doença. A obesidade leva a formação de gordura próxima dos órgãos vitais, que é mais prejudicial do que a gordura localizada mais próxima da pele. Essa gordura pode limitar a respiração por pressionar o diafragma, além de empurrar o estômago levando a sintomas de azia e má digestão.
Estudos ainda mostram que o aumento da obesidade e do sedentarismo é responsável por desencadear 25% de diversos tipos de câncer, e que a sobrecarga de peso causa dores nas articulações.
E como se não fossem suficientes todas essas razões, cientistas descobriram que a obesidade pode afetar a vida sexual de indivíduos uma vez que substâncias químicas inflamatórias liberadas pelas células de gordura podem danificar raízes nervosas no pênis e atacar vasos sanguíneos no clitóris dificultando o orgasmo.
Uma dieta equilibrada, com frutas, legumes, verduras, grãos integrais, laticínios, carnes magras e gorduras poliinsaturadas é o primeiro passo para a prevenção da doença. Não espere a ciência descobrir mais malefícios para começar a se alimentar adequadamente. Equipe Food.Coach
Artigo Original: http://www.sciencemag.org/