R$10,3 milhões contra a obesidade


O Plano Nacional do Ministério da Saúde prevê a liberação de recursos para o combate à obesidade. O programa que começa em 2012 conta com recursos da ordem de R$ 10,3 milhões para a compra de equipamentos que vão identificar casos de excesso de peso em unidades de saúde e em academias da saúde, espaços públicos destinados à prática de atividades físicas e promoção de hábitos saudáveis.  Devem ser contempladas com  o repasse unidades de saúde em 1.796 municípios com adesão homologada ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica.

Essas unidades de saúde terão antropômetros (instrumentos para aferir altura); balanças pediátricas para crianças menores de dois anos; balanças com maior capacidade de mensuração, adequadas para diagnóstico de obesidade mórbida; além de fitas antropométricas. A portaria 3.156 habilita os municípios a receber R$ 3 mil por Unidade Básica de Saúde e libera R$ 10,176 milhões para este fim.

As academias da saúde que já estão em funcionamento e que começarão a receber o incentivo de custeio do Ministério da Saúde passarão a contar também com antropômetros, balanças e fitas antropométricas.

A portaria 3.157 habilita os municípios a receber recursos para a estruturação da Vigilância Alimentar e Nutricional, no valor de R$ 1,5 mil por polo do Programa Academia da Saúde. Os polos receberão ao todo R$ 133,5 mil para a compra de equipamentos.

No Brasil, as doenças crônicas que têm como fatores de risco a inatividade física, a alimentação não saudável, o sobrepeso e a obesidade respondem por 72% das mortes. O percentual de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009.

Segundo o IBGE, em pesquisa de 2009, metade dos adultos brasileiros já apresentava excesso de peso e o que é ainda mais grave, 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres estão obesos. Além disso, a pesquisa aponta que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa/Ministério da Saúde)

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