A obesidade – o que é?

A obesidade, ao contrário do que a grande maioria pensa, é uma doença – genética ou não. As consequências são graves e o aspecto psicológico da pessoa doente é o que mais acaba sendo prejudicado devido à deterioração dos òrgãos, o sobrepeso nos membros inferiores, problemas na coluna, aumento da pressão arterial, a baixa-estima entre outros fatores correlatos.
Ledo engano de quem pensa que a pessoa obesa tem paixão por comer. Na realidade, nem todas tem esse problema. Engano também dos que pensam que os obesos sentem orgulho ou alegria em serem assim( há quem pense que é chic ser obeso e que é uma nova “moda”). Conforme foi falado: a obesidade é uma doença, que pode e precisa ser tratada.
Atualmente, busco uma solução para meu problema que é congênito e já me acomete problemas graves como a hipertensão e as dores na coluna . A melhor saída seria a redução de intestino. Enquanto junto recursos e estratégias para tal, procuro também me informar dos cuidados necessários. 

 Numa dessas buscas, conheci o programa Obesidade em Foco, com a apresentação do jornalista Alessandro Baitello, Na Record News, domingos às 14:30 e pela Rede Família de Televisão, domingos às 15:30 . 




  Texto esse que traduz oque passo e que muitas outras amigas desse blog também passam, Beijus meninas.




O que é obesidade?
A obesidade é uma doença multifatorial e plurimetabólica que facilita a falência de múltiplos órgãos, deteriorando suas funções com repercussões psicossomáticas patalógicas e desencadeando piora na qualidade de vida por conseqüência pode causar a morte precoce.
Obesidade tem cura?
Não na maioria dos casos, mas pode regredir com dietas, atividades físicas e medicamentos, mas sempre deve ser orientado por médicos e nutricionistas.
Por que eu engordo?
Porque a ingestão em números de calorias (alimentação) é maior que o consumo. O diferencial é armazenado sob forma de gordura.
Onde são absorvidos os alimentos para que eu engorde?
A absorção dos alimentos se faz em todo o intestino delgado. Os segmentos de intestino delgado mais próximos do estômago têm poder maior de absorção que os mais distantes. A vitamina B12 é principalmente absorvida no final do intestino delgado. O estômago tem a função de receber os alimentos formando o bolo alimentar, para que o intestino absorva, mas absorve pequenas quantidades de álcool e ácido acetil salicílico (aspirina).
Por que tenho tanta facilidade para engordar e dificuldade para perder peso? 
Porque você absorve 100% do que ingere e seu gasto calórico está diminuindo. Uma pessoa que não é obesa tem, aproximadamente de 4,5 a 7,0 de intestino delgado e seu diâmetro varia de 1,5 cm a 3,0 cm, representando aproximadamente uma área de 250 m2 para absorção dos nutrientes, equivalente a um campo de tênis.
Uma pessoa obesa tem o intestino delgado mais longo e mais calibroso do que o não obeso. Durante 14 anos foram feitas análises das medidas de pacientes operados e foi concluído que a absorção de nutrientes chega a cinco vezes do normal.
Em outros casos os pacientes comem em menor quantidade e são hipometabólicos (gastam poucas calorias em relação aos demais), contudo, existem inúmeros outros fatores que podem contribuir para o ganho de peso.
É de origem familiar?
Aproximadamente 30% dos casos são de origem familiar.
Como poderei perder peso?
Com dietas orientadas por médicos e nutricionistas, auxiliadas por algum tipo de atividade física. Com dietas e medicamentos que desencadeiam a diminuição do apetite ou queima calórica ou com tratamento cirúrgico. Apenas 5% das pessoas obesas emagrecem com dietas e atividades físicas e não voltam a ganhar peso em um período de 5 anos. 5% das obesidades são de origem endócrina e de difícil manuseio e 90% poderão ter regressão da obesidade com algum tipo de tratamento cirúrgico. Notemos que 95% das obesidades são oriundas de erro alimentar.
Onde é o centro da fome e da saciedade?
O centro da saciedade fica no encéfalo, no local denominado Ventro Medial, que inibe a fome. O centro da fome fica no encéfalo, no local denominado Ventro Lateral, e é estimulado desde que a pessoa nasce até quando a pessoa morre. Existem peptídeos e outros fatores ainda não bem conhecidos que também propiciam o ganho de peso.
Por que tenho episódios de fome voraz?
Porque seu corpo está em desequilíbrio organopsicoemocional.
Como controlar o apetite e conservar o peso perdido?
Com tratamento psicológico aliado a dietas, exercícios e medicamentos ou com algum tipo de cirurgia.



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R$10,3 milhões contra a obesidade


O Plano Nacional do Ministério da Saúde prevê a liberação de recursos para o combate à obesidade. O programa que começa em 2012 conta com recursos da ordem de R$ 10,3 milhões para a compra de equipamentos que vão identificar casos de excesso de peso em unidades de saúde e em academias da saúde, espaços públicos destinados à prática de atividades físicas e promoção de hábitos saudáveis.  Devem ser contempladas com  o repasse unidades de saúde em 1.796 municípios com adesão homologada ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica.

Essas unidades de saúde terão antropômetros (instrumentos para aferir altura); balanças pediátricas para crianças menores de dois anos; balanças com maior capacidade de mensuração, adequadas para diagnóstico de obesidade mórbida; além de fitas antropométricas. A portaria 3.156 habilita os municípios a receber R$ 3 mil por Unidade Básica de Saúde e libera R$ 10,176 milhões para este fim.

As academias da saúde que já estão em funcionamento e que começarão a receber o incentivo de custeio do Ministério da Saúde passarão a contar também com antropômetros, balanças e fitas antropométricas.

A portaria 3.157 habilita os municípios a receber recursos para a estruturação da Vigilância Alimentar e Nutricional, no valor de R$ 1,5 mil por polo do Programa Academia da Saúde. Os polos receberão ao todo R$ 133,5 mil para a compra de equipamentos.

No Brasil, as doenças crônicas que têm como fatores de risco a inatividade física, a alimentação não saudável, o sobrepeso e a obesidade respondem por 72% das mortes. O percentual de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009.

Segundo o IBGE, em pesquisa de 2009, metade dos adultos brasileiros já apresentava excesso de peso e o que é ainda mais grave, 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres estão obesos. Além disso, a pesquisa aponta que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa/Ministério da Saúde)