Da obesidade mórbida à anorexia: a triste história de uma jovem de 21 anos

Malissa Jones, 21 anos, já foi a adolescente mais obesa do Reino Unido. Em 2008, com o ponteiro da balança perto dos 203 quilos, ela recebeu um ultimato: era perder peso ou morrer dentro de alguns meses.

Malissa escolheu a primeira alternativa e enfrentou uma cirurgia no estômago. Era a ajuda que ela precisava para perder 127 quilos e chegar aos 76, meta estabelecida pelos médicos.

Agora, a situação se inverteu: Malissa desenvolveu uma espécie de fobia à comida e está pesando pouco mais de 50 quilos (cerca de 12 são só pele). Precisa engordar para sobreviver.

Antes da cirurgia, Malissa ingeria 15 mil calorias por dia. Hoje, ela come três cenouras cozidas, duas porções de parsnip, um vegetal europeu, e uma batata assada, um total de 300 calorias, menos de um terço do que ela deveria consumir para se manter saudável.

“Meu médico diz que, se eu continuar assim, eu terei apenas seis meses de vida. Eu provavelmente morrerei por causa de um ataque cardíaco, então eu preciso ser perseverante e comer. Estou tentando, mas é muito difícil”, disse Malissa à revista Closer Magazine (oDaily Mail reproduziu alguns trechos). 
Ela diz que era mais feliz quando estava obesa.
A tristeza vivida por Malissa é uma das explicações para sua imensa dificuldade em comer. Recentemente, ela vivenciou a perda de seu primeiro filho, Harry. A notícia da gravidez foi uma surpresa, já que seu namorado usava camisinha. Contrariando a opinião médica, os dois decidiram ter o bebê e Malissa diz ter lutado muito para se alimentar adequadamente.

Mesmo assim, perdeu peso durante a gravidez. O bebê nasceu desnutrido e morreu 57 minutos após o parto, realizado no sexto mês de gestação por causa de uma falha no fígado da mãe. “Eu não cheguei a pegar Harry no colo. Não acredito que vá superar isso”. Ela guarda fios do cabelo de Harry e algumas fotos em uma caixa. Após a morte do bebê ela perdeu 63 quilos.

Eu era mais feliz quando estava obesa diz Malissa Jones a revista época.

Fonte:http://colunas.revistaepoca.globo.com

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