Cerca de três anos atrás, ela foi notícia porque conseguiu perder quase metade de seu peso em um programa de emagrecimento nos Estados Unidos.
Quando chegou à Wellspring Academies, na Carolina do Norte, em 2008, ela tinha 15 anos e pesava 210 quilos. Quando saiu de lá, nove meses depois, ela pesava cerca de 120 quilos .
Mas de volta à sua cidade natal, Aberdare, no País de Gales, ela recuperou todo o peso e ganhou ainda mais, voltando a aparecer nos jornais, desta vez por bater recordes de obesidade.
'Vício'
Em entrevista à BBC, Davis disse ser "viciada em comida" e atribuiu o fracasso em continuar emagrecendo ao fato de que ela foi colocada de volta no "ambiente negativo" de sua casa, onde ela tem que enfrentar vários problemas e lembranças difíceis.
Muitos culparam sua mãe pelo deslize, já que a adolescente foi recebida com um prato de peixe empanado com batatas fritas quando voltou dos Estados Unidos.
Mas o porta-voz da ONG britânica National Obesity Forum, Tam Fry, acha que a própria Georgia deveria se preocupar com seu futuro.
"Ela foi um pouco negligente, porque aos 16 ou 17 anos já deveria ser capaz de preparar sua comida e de se esforçar para se exercitar. Em vez disso, ela se desconcentrou e voltou para seus velhos hábitos. É uma pena", afirma ele.
Especialistas dizem que se continuar nesse ritmo Georgia não vai chegar aos 21 anos de idade, já que seu coração, suas articulações e seu sistema circulatório estão sob enorme pressão.
Dificuldades em casa.
Davis diz que seu problema com o peso começou depois que seu pai morreu, quando ela tinha cinco anos de idade. A partir daí, a comida passou a ser sua fonte de conforto.
"Eu comia de tudo, qualquer tipo de comida", disse ela em entrevista à BBC.
Pão, leite, coca-cola, batatas fritas, biscoitos de chocolate e bolos eram seus favoritos.
"A comida fazia eu me sentir melhor por um minuto ou dois, mas aí me sentia mal novamente e comia novamente e assim por diante", disse Davis.
"Eu comia praticamente o dia todo."
Durante o período que passou na Wellspring Academies com uma bolsa oferecida pela instituição - um internato que oferece educação escolar, além de um programa de dieta e exercícios complementado com sessões de terapia cognitiva comportamental - seu consumo de calorias teria caído de 13 mil por dia para cerca 1,2 mil.
"Eu fui tirada do ambiente em que eu vivia, onde tinha todos esses problemas, e fui colocada em um lugar novo (a Wellspring Academies), onde não tinha que lidar com nada daquilo. Tudo era feito para mim, eu só precisava pegar aquilo e usar para meu benefício", disse Davis à BBC.
"Mas aí fui tirada dos Estados Unidos e colocada de volta naquele ambiente onde tinha todos aqueles problemas e aquelas lembranças. Isso sem nenhum treinamento sobre como lidar com isso em casa. Acho que essa foi a principal razão de eu ter voltado para o jeito que eu era antes."
Quando começou a engordar de novo, Davis ficou deprimida, o que segundo ela a fazia comer ainda mais.
Agora, pesando 254 quilos, Davis conseguiu o apoio de uma equipe de nutricionistas e especialistas em exercício no País de Gales, além de estar usando técnicas de hipnoterapia e relaxamento para tentar voltar a emagrecer.
"Ela foi um pouco negligente, porque aos 16 ou 17 anos já deveria ser capaz de preparar sua comida e de se esforçar para se exercitar. Em vez disso, ela se desconcentrou e voltou para seus velhos hábitos. É uma pena", afirma ele.
Especialistas dizem que se continuar nesse ritmo Georgia não vai chegar aos 21 anos de idade, já que seu coração, suas articulações e seu sistema circulatório estão sob enorme pressão.
Dificuldades em casa.
Davis diz que seu problema com o peso começou depois que seu pai morreu, quando ela tinha cinco anos de idade. A partir daí, a comida passou a ser sua fonte de conforto.
"Eu comia de tudo, qualquer tipo de comida", disse ela em entrevista à BBC.
Pão, leite, coca-cola, batatas fritas, biscoitos de chocolate e bolos eram seus favoritos.
"A comida fazia eu me sentir melhor por um minuto ou dois, mas aí me sentia mal novamente e comia novamente e assim por diante", disse Davis.
"Eu comia praticamente o dia todo."
Durante o período que passou na Wellspring Academies com uma bolsa oferecida pela instituição - um internato que oferece educação escolar, além de um programa de dieta e exercícios complementado com sessões de terapia cognitiva comportamental - seu consumo de calorias teria caído de 13 mil por dia para cerca 1,2 mil.
"Eu fui tirada do ambiente em que eu vivia, onde tinha todos esses problemas, e fui colocada em um lugar novo (a Wellspring Academies), onde não tinha que lidar com nada daquilo. Tudo era feito para mim, eu só precisava pegar aquilo e usar para meu benefício", disse Davis à BBC.
"Mas aí fui tirada dos Estados Unidos e colocada de volta naquele ambiente onde tinha todos aqueles problemas e aquelas lembranças. Isso sem nenhum treinamento sobre como lidar com isso em casa. Acho que essa foi a principal razão de eu ter voltado para o jeito que eu era antes."
Quando começou a engordar de novo, Davis ficou deprimida, o que segundo ela a fazia comer ainda mais.
Agora, pesando 254 quilos, Davis conseguiu o apoio de uma equipe de nutricionistas e especialistas em exercício no País de Gales, além de estar usando técnicas de hipnoterapia e relaxamento para tentar voltar a emagrecer.
Fonte:BBC Brasil
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